Fosso de Palavras
Sobre o chão o tapete de neblina. Os olhos se encharcam nessa ilusão que fere o peito quebrando a vidraça da alma, invadindo cômodos sempre fechados - até em si mesmos. Agora... me calo náufraga na plasticidade do poema. Sou refém silenciosa destas areias clandestinas... resort de dízimos, honorários - fronteira e fosso de palavras - e habilitação para migrações interiores... Algures, a face da noite que chega expurga sentimentos sobre a navalha da vida... e da poetisa a vida pede pra sempre SILÊNCIO... SILÊNCIO...
Maria
Enviado por Maria em 18/10/2015