Cajado Insone
E o cajado da insônia espalha o caos esgotando vertentes de luz e minando a fertilidade da mente. Não alcanço a dor do cansaço. Mas sei que a alma se embala esperançosa de cerrar os olhos, assim, assim, como num berço de acalentar despedidas. E o que se despede é a noite, en(trovoada) de sonhos que só conhece aquele cujo som do pulsar do coração acorda o poema na madrugada insone...
Maria
Enviado por Maria em 22/10/2015