Um sentir doce e terno conduz-me para onde nunca fui. Como uma pluma ao vento, que vaga perdida pelo céu, dizendo ao sabor das ondas da brisa: com você eu vou, assim, assim - em ti - perambulo eu... Com milhões de segredos, enigmas guardados dentro dos dedos das mãos, desejando, ansiando todos acordarem para suas descobertas... Guerras de mistérios que se fazem entender somente quando se subentendem. Um mar que crepita suas águas no fundo do peito, ondas que se alternam nas calçadas da vida... As folhas verdes sendo levadas pela vento e a maresia da noite orvalhando os cabelos já desgrenhados e insones... Em tempos de silêncio a alma se desenha em palavras...