Retumbo de Solidão
Em meio aos vapores da alma uma palavra surge como o orvalho sobre a pétala nebulosa e triste. Dorida, incerta. Angustia respostas, caminhos e corta laivos formando desfiladeiros profundos na carne viva. No sangue das cicatrizes... só encontra um sopro de letra que se perdeu no universo em meio ao caos da tempestade interior. Um sopro de letra. Que não fala, mas canta tristeza, aquela, aquela... que compreende a dor. Já viste o toque da tristeza nas lágrimas da alma? Como o sino, retumba um poema... de solitude de vida...
Maria
Enviado por Maria em 29/10/2015