Conheço essa janela do tempo profundo. É abissal, magnífica, tão, tão... mas tãooooo profunda que ao debruçar-me em seu parapeito mergulhei em seu magma entorpecedor e me perdi pra sempre dentro dela... Acho que é neste tempo que vivo, neste tempo que caminho, neste tempo profundo que vivo os meus pra dentro. Talvez por isso alguém um dia me calçou sandálias para ser poetisa... e talvez por isso, eu ainda hoje, apesar de já pensar em parar de escrever tantas vezes... ainda... nunca desisti...