Espelhos de Paz
Não é destruindo espelhos para esconder a sujeira ou quebrar a própria face que vamos provocar mudanças ou a inserção de novos paradigmas em nossa vida. Os desvãos da alma são abissalmente mais profundos do que um desenho na superfície lisa e brilhante do vidro... É só se demorar profunda e reflexivamente na retina dos olhos... Então a alma revela o que está escondido na penumbra... O cerne de olhos famintos, as des(ritmias) e descompassos do espírito e as in(sanidades) e arestas da alma... É por isso que, muitas vezes, o poema desabrocha tristezas e (in)lucidezes em sua busca por telheiros e espelhos de paz...
Maria
Enviado por Maria em 20/03/2016