Verso Andarilho
passo sem doma debaixo do arco-íris
para chegar onde dorme o altar do infinito
e trazer de volta nas mãos, sonhos de luar
e doces poemas que digam da saudade...
que sente um coração cravejado de amor,
nascido e fincado nas alturas da terra,
adornado de arcos de azul crepitante
do fogo que o consome em seu interior.
neste momento sagrado de chão,
me curvo altaneira diante da vida
compondo um poema que toque o céu.
que nas pradarias renasce, bebendo paixão,
de viver sem doma, xucro e livre de mim,
o verso andarilho que consagra o meu canto.
Maria
Enviado por Maria em 10/07/2007