Alma de Piano
Vivo às sombras de silenciosos e urdidos dedos
nas teclas quebradas de um velho piano.
Num canto do armário, descansa suas cordas,
mudo e esquecido, meu velho bandolim.
É porque sou frequente nas sendas
profundas da alma que me povoo de melódicos fins...
Por isso, crepúsculos ardem na retina da madrugada insone...
Prováveis ocasos... que... rodopiam, rodopiam...
buscando se fixar nas notas da mente entreaberta...
Maria
Enviado por Maria em 01/05/2016