Poema Trôpego
Sei bem que ando trôpega,
passante do tempo,
por linhas e cumes apressados,
engravetados de sonhos e ilusões
que no balcão da vida jamais se encerram...
Se componho poemas de escrivaninha
e me envelheço - alma inata de palavras -
de profundidades interiores,
é porque dói a necessidade
na mão de cinzel...
E nasce - voo incerto de pergaminhos -
um poema meigo, necessário, tonto e alienado...
Maria
Enviado por Maria em 13/05/2016
Alterado em 13/05/2016