Tessitura do Poema
Folheio a textura do poema. Quantos segredos carrega nas entranhas de seu baú de possibilidades? Dormitam esperanças na essência de seus versos? Ou choram lamentos nas entrelinhas de sua casca? Quantas saudades se deitam nos braços de seus ais? E que tanto de lágrimas escorre pelas pedras dos riachos de suas estrofes? Que se faça música pelas trilhas de seus morros. E que nasçam flores em seus troncos caídos pelas tempestades da vida. Folheio a textura do poema... e brotam versos da tessitura de seus montes...