O-silêncio-que-não-sou
Abro a janela do tempo profundo.
Quero conversar com o vento
que nunca brisou minha face...
o poço meu-(in)-conhecível...
o-silêncio-que-não-sou.
E me embriago da (in)quietude que me mora,
como um lagar de quimeras e areias de perguntas.
Observo – não sei o que, mas observo...
Quem quer saber?
A ninguém importa o proseado da poeta...
Não sei mais de meus silêncios...
Eles se calam... como eu mesma deveria...
Maria
Enviado por Maria em 23/07/2016