Sino da Vida
Seus olhos de musgo me falam duradoura e silenciosamente do tempo... Esse, que passa lépido por entre os dedos de nossa ampulheta e cuja eternidade se ratifica no silêncio entre um bater e outro do sino da vida... E o tempo passa... enquanto o olhar - mergulhado na solidão da noite - se perde por entre as folhas do calendário da parede que tristes caem, uma à uma, como caem as folhas outonadas da árvore do jardim... ... E o tempo passa...