Maria
Prosa e Poesia
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Textos
(In)justificativas do Poeta
Talvez não entendas a sina do poeta. Seu poetar faz transcender em compreensão a realidade diária... Compreendê-lo vagabundo e perdendo tempo por compor o poema... dói sempre de novo ouvir isso e dá vontade nunca mais escrever ou publicar uma linha... Não preciso me justificar para ninguém, mas quero dizer que não fico ruminando a ideia da floração. Não sei o verso e reverso de minha poesia. Ou se é o anverso das palavras que carrego na alma. Elas brotam, instantâneas, trágicas, felizes, de meus pra dentro. E não precisam de uma volta da terra ao redor do sol ou no ponteiro dos minutos pra romperem os grilhões dos calabouços interiores como a maioria das pessoas medita... A inspiração é efêmera como o tempo. Se não for acolhida a enxurrada de criação, o poema é natimorto nos recônditos de dentro... e a poesia, semente condenada à pena de morte, não abre a beleza de sua floração... É triste ter de dizer isso, mas acho que você ainda não entendeu a existência da poeta em mim...
Maria
Enviado por Maria em 02/10/2016
Alterado em 02/10/2016
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