Promessas de Amanhãs
Houve um tempo em que as horas não prometiam amanhãs. A alma vagava solitária em busca de porto. Colhia olhares alheios à sua presença, passados sem amanhecer, tempos sem depois... Hoje o porto existe, mas... vive em férias de si mesmo. Se aquieta debruçado sobre o balcão do piano... Ouve embevecido a suave melodia que dedos de poema escrevem no ar... enquanto o amanhã se faz de esperas e por um cais para aportar...