Facho de Luz
Andei um tempo de cisternas secas e inflorescências nos remos das mãos... Joguei fora o cinzel e cismei por baús cheios de nadas que pudessem me esconder de mim mesma... Anoiteci e me fechei em portas e cadeados por pura convicção de assim me prender ao sem sentido da vida... Foi então que o sol me achou. Viu minha escuridão e voltou seu facho resplandescente de luz para acordar meu riso e alegria de viver... Ainda não entendo o todo da generosidade e grandeza da vida, mas sinto suas asas abertas em meu coração...
Foto: Maria.