Maria
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Voz Surda

[...] e deixe minha voz ser um som oco e perdido no mensageiro do tempo. E deixe-a vagar sozinha por entre as fileiras de vozes que dela não dizem... um dia o som se dissolve nas linhas dos pergaminhos do tempo e ouvido nenhum ouvirá, outra vez, sua missiva... calo-me, qual chuva franzina, calo-me... tristonha e voz surda de mim mesma, calo-me... e deixe minha voz ser um som oco e perdido no tablado do tempo...
Maria
Enviado por Maria em 15/08/2017
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