Guerreira de Entraves
Talvez eu seja afoita guerreira de entraves,
heroína de desastres, mulher de jardins,
que cria romance com flores...
aquela que cimenta as mãos de procuras,
olhos presos no revoar de pássaros alvissareiros,
nau de portos-dos-esquecidos...
Por isso, ando perdida entre marés,
albergada de sentimentos, esperando o barqueiro
que não ouve mais cotovias...
que venha e chegue com ventos de novas histórias...
Poema e foto:
Maria
Enviado por Maria em 01/07/2018