Maria
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Palidez de Auroras

E quem disse que quero me (des)inventar?
Deixar de orvalhar sonhos,
aprender com a compassividade irosa que me foi dada
ou calar a minha voz no silêncio da (in)reciprocidade,
no fim do nada que tenho, do chegar do (a)colhimento...
Tenho em meus pra dentro um refúgio,
que me guarda relicário enquanto vivo,
enquanto não poderia morrer,
enquanto durmo na (in)certeza da lua,
no assovio do vento que, triste, balança a ramagem,
que movimenta sombras na terra e,
pálido de auroras, inaugura a lágrima em mim...
Maria
Enviado por Maria em 26/09/2018
Alterado em 27/09/2018
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