Mas...
No entanto, não quero mais colecionar fracassos, nem debruçar-me sobre o que jaz no charco da (des)importância, do descaso e descuido que meu não é... Como o outro me vê é com ele, não comigo... Como me dá valor é sobre ele e não sobre mim... Importa a mim como eu o vejo e como eu lhe dou valor e o amo... Sobre isso eu posso decidir, escolher, amar... Hoje sei o meu valor. Aprendi a me conhecer e amar também a mim. E não quero mudar o jeito que amo e vejo o outro só porque descobri que ele não me vê ou não me dá o mesmo valor que eu dou a ele.
Maria.
De "Sem Esperas"
"Sem esperas" vem falar disso. De quando, com o tempo, percebemos que não significamos para o outro o que ele significa para nós. Esperamos dele que tenha por nós o mesmo amor que temos para com ele, o mesmo sentimento, a mesma ação que temos para com ele... Esperamos: reciprocidade... Então, um dia, descobrimos que o que temos é uma relação unilateral, de mão única...de caminhos só de idas... Volta não tem... ... ... ... ... ... ...
Maria.
No coração do outro
... é um exercício diário sair dessa plataforma de esperas... às vezes onde a gente se sente pertencida é numa dessas estações de ficar... às vezes eu fico por pura preguiça, sem esperançar... e talvez a gente signifique muito para o outro, mas pra gente mesmo, que coleciona fracassos, que se cansa de dar um passo...que às vezes quer uma mão, um ombro, um colo... talvez não saibamos ou não caibamos na dimensão dos braços que nos dão... e sentimos como que se caíssemos de nós mesmos em pedaços fraturados pelo abandono
Rose Rocha ( para "Sem Esperas" - Maria)
Recanto das Letras
Sem Esperas
O que o outro significa para você, pode não ser o mesmo que você significa para ele. Não espere que ele faça por você o que você faz por ele.
Maria.
Recanto das Letras
Maria
Enviado por Maria em 24/11/2018