Maria
Prosa e Poesia
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Textos
(I)legalidade das Marés

E quantas vezes também flutuo,
os pés saciados de chão...
E outras tantas atiço meu voo
na fundura cálida dos abismos
ou por sobre a superfície plissada
e misteriosa de minhas próprias águas...
Vou atrás do vento, atrás de areias quentes
num canto campechado de um mar qualquer...
e, me encanta a suavidade do espírito
irradiada pela sublimidade iluminada que agora,
em meu silêncio, me abraça...
A alma sente o tamanho, o cheiro
e a (i)legalidade das marés e nesse lumiar se cala –
aquietada – sob os sombreiros de sua própria procura...
Maria
Enviado por Maria em 04/01/2019
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