Silêncio-que-não-sou
E me embriago da (in)quietude que me mora
como um lagar de quimeras e areias de sonhos.
Observo, em mim mesma, observo –
não sei o que, mas observo...
E quem quer saber?
A quem importa o que pensa
ou sente o coração da poeta?
Por isso, me calo no silêncio-que-não sou...
Maria
Enviado por Maria em 20/01/2019