Maria
Prosa e Poesia
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Pranto Doce
Longe de minhas ânsias
cristalizadas nas lágrimas
de um pranto doce,
encontram-se as cores
que fazem teu dia de viver.

Já não sei mais das horas,
nem do tempo
que me angustia na espera
do tudo do nada que nunca vivi.

Se alcanço seus braços,
foges em fogo e dor
para o fim do teu mundo.

Já não sou dona de mim.
Quem é dono arredou pé
e deixou-se cimentar
no silêncio de seis tempos.

Faz esperança deste amor
que carece de início,
não encontra seu meio
e parece viver seu fim
no silêncio que fazes a mim...
Maria
Enviado por Maria em 19/09/2007
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