Horas Amargas
Nestas horas amargas
que o tempo nos dá
a cabeça perfaz
sobre as possibilidades
que as mãos acalentam.
Possibilidades vazias
e de um silêncio
que troveja surdamente
nos cântaros da alma.
Você senta
e pensa:
- Por que continuar insistindo
por algo que já morreu
antes de nascer?
Só um burro ou uma mula
para carregar eternamente
o peso do vazio
que a morte já levou...
Maria
Enviado por Maria em 27/09/2007