Maria
Prosa e Poesia
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Laços De Dor
Naufragada em minha solidão
afundei minha vida
com minhas próprias mãos.

Puxei o laço
que faz a corda
e matei o pouco
de mim que
ainda vivia.

Não há mais caminhos
nem marcas do tempo
para seguir.
Nem estradas no mar
ou na amplidão
sem fim
do infinito azul.

Deixei de ser.

Deixei a metade de mim
em algum poço
sem fundo de escuridão.
Assalta-me o medo
e angústia da morte
que agora é dona de mim.

Como ave que cravou
no próprio peito
a flecha da morte,
vago eu.

Sem direito a perdão,
vivo agora,
morta,
no vale
dos
desamparados...

Lá ficam os loucos
e os que matam
os sonhos de amor...
Maria
Enviado por Maria em 01/10/2007
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