Maria
Prosa e Poesia
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Penumbra
Uma mancha de fel penumbra
o céu da estrela de luz.
Sua sina estava marcada
e agora se cumpre.

Ela mesma cortou o caule
que a sustentava
e deixou-se abater
por sua própria arma.

Sua vida de estrela
passou envolta
dos sonhos de ilusão
que ela mesma criou
e alimentou.
Decerto nunca foi amada.

Se houvesse amor
agora não estaria
neste átrio de dor.
O amor não deixa
o outro sofrer.
Quem ama cuida,
consola e dá carinho,
mesmo com o coração
em farrapos.
Quem ama perdoa...

Desprezada
e abandonada
permitiu que a loucura
e a insensatez
perturbassem
seu coração.

Mente senil.

Paga agora
o preço de sua
insanidade
sem direito a sequer
uma palavra de consolo,
de perdão
por seus atos
impensados.

Não pede volta.
Não pede amor.
Pede apenas o perdão...
E este lhe é negado...
Maria
Enviado por Maria em 02/10/2007
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