Aljôfar de Luzes
A noite infinita-se aos poucos,
como um caleidoscópio de brumas nas cercanias do tempo.
Serve-se do silêncio e das porções de vento que ecoam
nos tímidos umbrais da alma poeta...
Talvez seja por isso que no céu penduram-se varais de estrelas
que, ao fechar de minhas janelas, transcendem luzes em meus pra dentro.
Contam-me da brevidade dos dias...
Que é efêmera a vida - no intenso bater das asas do tempo.
E que a poetisa sente, vê e ausculta em seu silêncio...
seu quieto coração - aljôfar de luzes...
Maria
Enviado por Maria em 02/01/2022
Alterado em 02/01/2022