Sempre há um tempo que não sabemos.
E então, num dia, os violinos voltam
e a poesia quer o controle da vida...
Talvez me intimide com meus sonhos,
porque eles espalham notícias de mim
de quem almejo encontrar...
nas cordas de um violino que toco palavras...
que me escrevem em suas pausas, metonímias e staccatos
como se fossem as primeiras notas
de um poema que nunca toquei...