Já fui rajada de pó, nuvem de areia a platinar a alma em dor...
acomodada na indiferença ou no torpor dos sem-sentido,
colhi vazios em meio aos cardos do caminho...
Hoje corro atrás vento ou procuro o sol
Sou lua que dança num céu quarado de estrelas...
E vou-me barco, em busca da quietude das águas
De um cais que me abrace com seus olhos de luz...