Guardo um gesto em meu silêncio...
Um sentimento no fundo da íris,
aquietado na lágrima que cai...
De saudade de um tempo que não vivi...
Talvez ainda seja o colibri assustado
que um dia fugia às garras
de um gato no telhado...
Mas...
Trago no peito um olhar que clama,
um novo trinado na palma da mão
Sou folha em busca de um cais...
Navego universos em meu coração...