Também trago espinhos na garganta
e poeira do caminho na língua...
Não sei identificar casulos,
nem mesmo traduzir minhas próprias metamorfoses...
Se sou pedra, de cascalho sou...
Se sou miragem, areia de desertos sou...
Sei que sou pó e... flor...
que a vida, um dia, irá comer...