Por quanto tempo a alma tocou espinhos...
Caminhou securas, pés feridos e fatigados!
Não tinha o que dizer
e se o dissesse, teceria silêncios e sombras
nos pergaminhos do tempo...
Hodiernamente, sinto a aura dos ventos acariciando os olhos
e as mesuras da vida iluminando grietas interiores.
Me abraço, aquietada, usufruindo o poema...
A alma tece iluminuras,
embevecida, embriagada de si...
Poema e foto: