Quantas vezes nos culpamos pelo que não fizemos
ou pelo que tentamos fazer e desistimos no caminho,
quarando sentimentos sobre a pele,
para nocautear o peso da bagagem que ficou para trás...
Também já fiquei sem saber o que perguntar
com medo da profundidade das respostas
que poderiam advir das grietas interiores
das memórias infindas de meus pra dentro...
Queria ter um pouco dessa rosa
que nasce sem se importar a quem alegrar
No coração, somente o desejo de doar
o que transborda dos olhos e da boca
num gesto de quem nem se sabe ser ou existir...
Talvez seja assim que a busca do desconhecido emerge
dos cantões interiores de uma flor de amor
quando o sol a ilumina com o inusitado
que mãos de poema não conseguem expressar, supor...
Poema e foto: