Caminho entre as gôndolas
- asas incansáveis,
parêntesis abertos -
à procura dos Sonhos de Zebedeu.
É que não sei pensar
a Doce Miséria Humana
só sinto o Dedo de Agulha
e seu arado de horizontes...
Sigo... olhos de nuvens...
cinzel em queda livre
num poema de mil tempos...
Toco os cestos de metáforas não lidas
no silêncio inquieto da oficina de palavras...
Bebem o poema, os lábios trêmulos...