Tua paisagem caminha por jardins
e antiguidades de pedras que não conheço.
Se te perdes entre os ramos
e abraças os contornos de um rosto em adoração,
jorras caliças em um rio que jamais vai secar.
Talvez seja conspiração dos deuses,
talvez vertigem dos eternos desenhando
no barro um novo sabor de poema.
Os ouvidos lambem os dedos em criação
e o silêncio habita a flor toda colibri...