Trago no corpo
uma partitura indefinida
que me circunda em saudações
tecendo - em mim - metamorfoses
e possíveis novos horizontes...
Que se desdobrem minhas asas
enquanto revoo liberdades
em meu próprio relicário de orações.
É que pousa em meu peito o sopro do vento
que toca acordes em minhas asas descalças
e intempestivos naufrágios interiores...
Sou nau à deriva num céu de nuvens
que cria raízes na aurora molhada
de um coração de amor...