Como o carvalho solitário na estepe, eu pensei que me bastasse. Só que para se ter valia é necessário o outro. Não posso me valer sozinho. Não tem sentido! (Poesia de Carlos Guilherme Kappel - in memorian)
No sopro do voo nas asas deste verso,
a emoção "de um dia de setembro"
onde um valente guerreiro me falou de uma visão
e do avesso que também me cabe
num sentimento de bondade e amor.
Por isso não perco minhas ânsias.
Nem abandono - jamais - os faróis
das canções que me desenham o dia
já há séculos e séculos do tempo
desse amor escrito nas estrelas
e na pedra mais bela e afeiçoada
deste diário mágico e imensurável...
Não estás sozinho homem de não acreditar!
Nunca! Estou sempre com você nessas eternidades
que me/te sintonizam à identidade da vida.
Navego sempre em tuas águas - serenas ou não -
como um barco em busca de cais, de um porto
que acolhe flores em busca de amor e sabedoria...
Por isso, não perco mais meu caminho para tuas mãos.
Milhões de estrelas podem por ti passar, te tocar.
Elas vêm e vão. Mas estou sempre aqui,
aninhada de mansinho e acarícios -
no calor perene de teus braços feitos.