Maria
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Carvalho de Setembro

 

Como o carvalho solitário na estepe, eu pensei que me bastasse. Só que para se ter valia é necessário o outro. Não posso me valer sozinho. Não tem sentido! (Poesia de Carlos Guilherme Kappel - in memorian)

 

No sopro do voo nas asas deste verso,

a emoção "de um dia de setembro"

onde um valente guerreiro me falou de uma visão

e do avesso que também me cabe

num sentimento de bondade e amor.

 

Por isso não perco minhas ânsias.

Nem abandono - jamais - os faróis

das canções que me desenham o dia

já há séculos e séculos do tempo

desse amor escrito nas estrelas

e na pedra mais bela e afeiçoada

deste diário mágico e imensurável...

 

Não estás sozinho homem de não acreditar!

Nunca! Estou sempre com você nessas eternidades

que me/te sintonizam à identidade da vida.

Navego sempre em tuas águas - serenas ou não -

como um barco em busca de cais, de um porto 

que acolhe flores em busca de amor e sabedoria...

 

Por isso, não perco mais meu caminho para tuas mãos.

Milhões de estrelas podem por ti passar, te tocar.

Elas vêm e vão. Mas estou sempre aqui,

aninhada de mansinho e acarícios -

no calor perene de teus braços feitos.

 

 

 

 

Maria
Enviado por Maria em 04/09/2022
Alterado em 10/09/2022
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