Esta é a última das primeiras cartas que te escrevo só para dizer que te amo como nunca e sempre te amei. Com a força das tempestades, a veneração das estrelas e a determinação de uma guerreira que luta pelo que sente e acredita.
Ouso te amar desde a eternidade e se parei de te falar é porque tinha medo que minhas palavras perdessem o valor, que fossem consideradas corriqueiras, pedras toscas, inacabadas ou, mesmo, que você ficasse cansado, enfastiado a cada vez que te dissesse eu te amo.
Quando nossas almas se encontraram pela primeira vez eu já sabia que eras o amor da minha vida, que eras minha exuberância, minha fonte de luz, meu amor querido, minha canção de ternura e paixão desenfreada. Eu só não sabia como dizer.
Eu sempre tive dificuldades em usar palavras ousadas para falar o que senti, sempre tive medo de não ser especial o que eu dizia, por isso sempre me senti tímida, envergonhada em falar, sempre me calei... hoje vi que devia ter sido diferente... mudar, me deixar transformar, ser outra Maria.
Mas não quero mais calar o amor que me completa, que é único, transcendente, que me faz feliz só por amar.
Vem me buscar em meus sozinhos, vem me abraçar em tua manhã, vem beijar a minha face enquanto durmo.
Não penses que não és amado, porque sempre fostes adorado.