Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Por certo deu certo!

 

Ele guardião de asas

e dentes bem afiados.

Eu uma fada-mulher

de buquê de flores na mão.

 

Não houve tempo certo

para entregar certificados,

nem reuniões para deliberar

o que já estava decidido

e assinado pelo moço

que voa com uma águia

de asas vermelhas pelo ar.

 

Nem ministros deixaram falar.

Até certo tempo deu certo.

Só remansos... plumas e luzes!

Aí, ele, algures, se arvorou

de construtor de castelos,

sem serviçais e se transformou

num acendedor de fogueiras.

 

Pra quê?

 

O açucarado virou lenha e brasa

num fogo que só não queima

quem não sabe o que é

um fósforo acender...

Maria
Enviado por Maria em 30/09/2022
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