Por certo deu certo!
Ele guardião de asas
e dentes bem afiados.
Eu uma fada-mulher
de buquê de flores na mão.
Não houve tempo certo
para entregar certificados,
nem reuniões para deliberar
o que já estava decidido
e assinado pelo moço
que voa com uma águia
de asas vermelhas pelo ar.
Nem ministros deixaram falar.
Até certo tempo deu certo.
Só remansos... plumas e luzes!
Aí, ele, algures, se arvorou
de construtor de castelos,
sem serviçais e se transformou
num acendedor de fogueiras.
Pra quê?
O açucarado virou lenha e brasa
num fogo que só não queima
quem não sabe o que é
um fósforo acender...