Pra sempre ninguém morre.
Mas, a lágrima que desce em prantos sim.
Morre nos braços da luz
que recolhe suas mortalhas
e contigo brilha nos ramos,
dança ao vento e reluz belezas
no tempo das estações.
Olha para o que teus olhos ainda não viram,
a flor que te habita os olhos
e que resplande belezas castiças em teu céu.
Flor que nasceu para ser Flor.
E, sendo flor, em seu maio de amor,
se agiganta com sua luz,
em meio as brumas,
em meio ao escondido das florestas,
onde não vês, mas podes sentir o cheiro,
o aroma de suas pegadas,
as pinceladas de várias paixões
e um só desejo: ser cuidada pelo homem,
amada pelas mulheres,
se fazer Vida e Luz
e caminhar para teu céu,
agora cheio de ternura e amor...