Um sonho se desenha
na pupila dos olhos.
Um sonho que,
mãos trêmulas
sobre um velho
teclado da vida,
ousam sonhar...
Mesmo na escuridão
ele está presente:
se perder na paisagem
pitoresca e bela,
se perder por ali,
em silêncio,
só sentindo
o cheiro da noite,
ouvindo
o sussurrar da brisa
num Sopro de Luz
Se perder
como uma sereia
com sua cesta
de maçãs e avelãs.
Ao longe,
e tão perto,
tocando
o coração de cores,
o Sol,
em um entardecer
estupendo
de paz e felicidade.