Na memória do tempo o nosso passo,
seja de pranto ou de glória,
refulge nas pegadas deixadas na areia
e apagada pelo vento dos anos
para depois rememoriá-las
num álbum de recordações
e histórias de vida.
Estou ali, desenhada
nas páginas em branco e nas flores
que expressam nosso amor
de flores rosadas e felizes.
Somos a ânsia de dois
que caminharam em busca
de perguntas sem respostas
porque estas já estavam em nós...
Por isso, procuro em seus braços
a luz que se chama pelo nome de amor.
Somos a procura, a pergunta e a resposta.
Somos o amor, a memória
de nossa imagem na majestade do dia,
a face de luz que roça
e brinca com estrelas
e nos entrega
a ternura de uma canção
que fala de nós e de nossa viagem...
de dois corações pelo universo de luzes...