Às vezes, nos deparamos com a intensidade
de nossa própria força e não nos reconhecemos.
Parece que pisamos no ar ou vivemos
num mundo paralelo ao que corre
nas esquinas coloridas da vida.
Olhamos a vida passar,
parados à beira da estrada,
como se não fizéssemos parte.
Mal sabemos que a vida olha para nós.
Ela nos vê. Nos acha
até mesmo no escondido de uma rua
a contemplar as pessoas que nem sabem
que atrás da máquina tem
um coração batendo, ameigado de amor...
E o meu coração, mesmo dependente
de uma máquina para viver,
sabe amar e carrega esse amor
em suas asas para pulverizar o mundo,
o Sol e as outras estrelas...