Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Em algum lugar eu quis falar

que quando morremos para nós mesmos

temos chance de pertencer ao outro.

Não de posse.

Mas de conquista que está na paz

de, finalmente, saber-se quem se é,

na liberdade de amar e saber-se amado.

Por isso, não são necessárias palavras.

O silêncio também tem música,

toca a alma e fala o que

não conseguimos dizer.

 

Se a vida for um teatro

quero viver nos bastidores,

onde a cortina não fecha

e as portas não existem

para os que ali transitam.

A eternidade é essa continuidade.

 

Quando os atores despem as máscaras,

quando são quem de fato são.

Então há a entrega.

 

O trem da morte é o da vida.

Pois para renascer

precisamos primeiro morrer.

Somos fênix do tempo.

Sobrevivemos ao fogo da dor,

da saudade, da ansiedade, angústia

e nos erguemos, asas planantes,

por sobre as nuvens e a terra.

 

O universo é nosso.

Nosso mundo é Aqui e Agora.

Feliz Aqui! Agora!

 

Somos pássaros.

Vamos voar!

 

Mas não preciso saber.

Cada dia é para ser vivido

em toda sua intensidade.

 

Que seja!

Maria
Enviado por Maria em 15/10/2022
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