Somos passageiros do tempo.
E nos quedamos em alvoradas
e ocasos em nossas viagens
pelas ondas de si mesmos.
Não há definição
para o que se saiba
longe (ou perto).
Importa os caminhos indefinidos,
mas que nos permitam caminhar.
E nessas indefinições da viagem
podemos nos encontrar também.
Que a jornada seja de uma estância
que não mede voos
e que a metade seja
de encontro do beijo da vida
na estrada que nos leve
para um lumiar de brisa.