Há vida em cada pausa da música,
no espaço entre as estrelas.
Há vida num poema feito de luz,
numa mão de mulher, ainda criança,
que ergue uma flor ao sol...
há vida entre os espaços que se fazem mundos,
na sala entre as paredes e no chão
que pés descalços percorrem sem temor.
A luz, em cada espaço, pode entrar e tocar
.
Construir junto, uma forma
desse mundo não ser esquecido.
Pela lógica da vida
o que é matéria fenece,
mas o espírito de luz
navega nuvens para encontrar,
bem no alto, pertinho do céu,
sua alma-gêmea,
sua alma antiga,
aquela que, andarilho,
sempre procurou.
O que será eu já sei,
como eu não sei...
mas, quero que jamais se finde...
eu não suportaria outra vez a dor...