Maria
Prosa e Poesia
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Textos

Quando nosso coração deseja algo

é porque já é real dentro de nós.

 

Também quis, um dia, rabiscar a linha do tempo.

E descobri, impressionada, que

ela já estava desenhada, rabiscada em mim.

Faz parte do meu ser.

Eu e o tempo.

A linha e eu.

Você e a linha.

Você e o tempo.

Sabe por que sei que já a rabiscates?

Porque é um desejo do passado, do ontem...

e hoje a linha do tempo já está lá...

caminhamos nela...

vivemos nela nossos sonhos...

 

Somos como as flores...

Temos um tempo de florescer.

É o tempo é agora.

Porque o ontem é hoje e amanhã.

Nós fazemos o nosso tempo,

independente do relógio,

das métricas que o homem inventou

para medir o tempo.

 

Somos raios de luzes, faíscas iluminadas

que cruzam a escuridão do universo

como um cometa imprimindo nele nossas digitais...

 

Na linha sem visgo somos eu e você...

mesclando nossas cores...

misturando nossas tintas...

criando espaço para sobreviver,

do tempo viver...

 

E, sabemos, um dia tudo irá desaparecer...

É quando o tempo se eterniza.

O relógio para.

Mas nós seguimos... sendo, vivendo...

e, peço, que nunca chegue o tempo do fim...

 

que estejamos, juntos, sempre indo...

como eternos, como amor

que se renova todos os dias

do tempo do tempo.

Que se amplifica,

que se amplia,

que se transforma

para trazer encanto um ao outro.

 

Que jamais percamos

o dom da vida, da paz, do amor.

Que o amor seja sempre

nosso objetivo, nossa prioridade...

nossa eternidade...

 

Também já fiz a minha linha do tempo.

Sem improvisos de felicidade.

A felicidade não se improvisa, se vive, se sente...

Não há como improvisar...

Mas... podemos improvisar

momentos tão especiais

para viver essa felicidade,

sem horas marcadas,

simplesmente vivendo

o que nosso coração almeja... nós!

 

Eu, você: um

(2+2 olhos de amor)!

Isso!

 

Nessa nossa mistura

eu também já aprendi

que a hora é a de sempre.

A hora de amar.

Não se move

e nem há mais

o que resolver: é!

 

Acredite!

Eu te amo!

 

E, a resposta não é do tempo,

porque o tempo morre no suado vento,

mas nós não.

Então, a resposta, somos nós.

Na linha do tempo, ele vem de fininho...

é um fio, um fiozinho de prata

que separa o tempo de ontem com o de hoje

e o infinito que nós rabiscamos.

E, mesmo em meio a tudo,

mesmo que os deuses pedintes do tempo

quiseram nos separar...

não o conseguiram.

 

Por isso, temos uma certeza:

quando esse tempo chegar não haverá

mais beijos de despedidas...

serão beijos de infinito...

pois nossos tempos já estão misturados

para toda eternidade de luzes...

 

Eu te amo, tanto, tanto:

eu também te amo!

Eu te quero, tanto, tanto:

eu também te quero!

Eu te beijo: infinitamente...

eu te beijo: eu também te beijo...

agora... no rabisco

de nossa linha sem visgo e fim...

Maria
Enviado por Maria em 26/10/2022
Alterado em 26/10/2022
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