Ele sabe voar. E não tem medo.
Simplesmente abre as asas e voa.
E sua felicidade se reflete na dança
que faz sobre o tapete alaranjado de vida.
Ele olha para o alto para que vejam a sua felicidade.
Não esconde seus sentimentos.
Ele dança a valsa da vida com as asas abertas.
Ele sou eu. Que escolheu um caminho
e por ele segue, guerreira, corajosamente.
Se caio? Hei de me levantar como sempre fiz...
Mas morrer? Morrer não vou mais não.
Se o Sol quiser que fique
com seu vestido vermelho
e sua água azul.
Eu vou dançar com a minha vida
num sonho outonado de amor.
Lá onde a luz vira sol e os girassóis
do quadro na parede tocam meus cabelos
numa carícia de luz enquanto seus olhos
me espiam com a vida dançar...
Não preciso de mais nada.
Tenho um capacete de guerra pra me proteger
e um carro que segue meus movimentos.
Se eu danço, ele dança...
se eu paro, ele para...
se eu vou, ele vai...
se eu volto, ele corre pra retornar...
Se meu carro tem só rodinhas de criança brincar?
E daí? Viro escorrega, deslizo por ele,
plano em suas cores no ar...
Eu vou por esta estrada, onde,
lá no final vem meu amor...
pra me encontrar...