Claro, posso ver o escuro brilho de teus olhos.
O semáforo pisca verde no meu olhar.
Só preciso que a bússola me guie para,
quando me perder, quem a fez, me achar...
Não sei se entendi tudo que compreendi...
eu me perdi na véspera das bruxas,
na rua onde pela primeira vez o Sol encontrei?
Na morada antiga de uma pequena estrela
que hoje, como o Sol, também é feiticeira?
Perto do fim, em frente à constante oração,
do lado de um forno, uma rua sem saída
que nos faz se perder... debaixo de uma ponte,
dentro de um rio ou seguir o caminho inverso
para outra casa com sinos que badalam
12 horas todos os dias?
Preciso de orientação...
a bússola explicada para saber
que momento da ampulheta do tempo
o Sol vai abrir a porta para minha nave entrar...