Se há passos e compromissos quebrados...

e isso é dor que não tem cura em ti, ainda há escolhas...

Ou você refaz o caminho ou dela se desfaz...

Se ela, ainda, é condenada de não viver

os acasos citados e de quebrar você...

a segunda opção, pode te trazer mais dor,

a ela e a ti, mas a vida é uma questão de escolhas...

E você tem uma a fazer.

Ela? Já escolheu amar você.

Não pela razão, mas seu coração fez essa escolha.

Sobre o que ela fez?

Ela só estava querendo proteger da dor outra estrela -

mesmo que dela tenha ciúmes -,

só estava cuidando de outra de si...

a compaixão não se conecta com a própria dor.

Ela vê, sente, prenomina a dor que o outro passa

ou, pela lógica das decisões alheias a si mesmo

- mas também por se deixar levar pelo coração - vai passar.

Eu agi como um pássaro

que está protegendo seu filhote nos primeiros voos.

Não olhei pra minha dor, para meu ciúme,

para que tipo de perda eu poderia ter,

que força teria a tempestade que cairia sobre mim.

Nós não somos diferentes.

Você é igual a mim.

Mas você consegue controlar suas emoções

- eu as vivo. As tuas e as minhas.

E, você já descobriu, mas, talvez, esqueceu.

Eu sou previsível. Se não esqueceu,

sabia que eu agiria daquela forma.

Se esqueceu, acabou de lembrar.

Mas... estou aprendendo.

Continuo sendo tua aprendiz...

Preciso controlar minhas emoções,

meus sentidos, meus sentimentos...

que prejuízo disso vamos ter,

quando eu aprender, eu não sei.

Talvez eu volte para a concha,

aquela em que me escondi

por universos e universos por onde passei

em minha jornada de procuras até te encontrar...

A reflexão sempre nos coloca

diante de uma encruzilhada.

Um dia escolhi meu caminho.

Pra mim, já está decidido seguir por ele.

Fica a pergunta:

o que você quer fazer com tudo isso?

Pra que lado você quer caminhar...

você já decidiu ou é hoje o momento de optar?