A emoção embarga a minha voz.
Olho em seus olhos
para que possas compreender
no meu silêncio a imensidão de sentimentos
que me inunda por dentro e se funde
ao que não pode ser editável,
que não pode ser descrito pelo lápis
num caderno nas pausas da vida.
Cada pausa é tua, cada meio-dia,
cada noite varando a madrugada.
E já é ontem e eu ainda não disse
o que precisava ser dito:
eu te amo.
Eu também te amo.